terça-feira, 17 de novembro de 2009

Life is a Joke

Enterre os seus sonhos no chão mais frio que encontrar
Se afogue na ânsia por lágrimas que não caem mais
Se entregue às canções tristes e suicídas sem pensar duas vezes
Lembre-se do que nunca fez
E nunca vai fazer

Lembre-se das pessoas que gostaria de encontrar
E nunca mais vai ver
Esqueça os dias ensolarados, eles se foram
Você não foi bom o suficiente para fazê-los durar
Liberte-se da sua prisão.

Livre-se das suas próprias críticas insolentes
Do seu próprio desrespeito
Da dor que sentiu em todos que encontrou
E guardou em uma caixa junto com seus arrependimentos
Da dor de toda uma vida.

Que vida? Isso é vida? Algum dia foi?
Isso que você chama de vida é uma perda de tempo
E o que você chama de amor é um consolo para a solidão
E o que você chama de família nem lembra o seu nome
Parabéns por sobreviver a essa piada sem graça.

4 comentários:

Luiz Gustavo disse...

O que a vida moderna nos trouxe? Certamente grandes avanços como a informática. Mas...analisando com mais calma, a ansiedade, a velocidade irritante de tudo, nos atrapalhou. Perdemos nossa inocência, não damos mais valor a uma conversa entre amigos, alguns passeios a pé durante noite - a violência não permite muito mais isso também. Hoje, somos completamente dominados pela forças modernas, modelos que antes não eram aceitos, mas agora são. E caso não entramos nessa onda, somos chamados de conservadores ou saudosistas, no sentido ofensivo da palavra. Às vezes sinto saudade da sensação de ir a uma locadora de videocassetes e alugar algumas fitas, os trailers chatos e outras marcas de situações que aconteciam há 10, no máximo 15 anos. Eu sinto saudades da simplicidade da vida.

Parabéns pelo tema do texto e me mande um lembrete do blog, senão esqueço, graças à modernidade (rsrsrs) Beijos.

Por Cris Tavelin disse...

Adoro suas análises dos meus textos Luís! Vc dá uma vida nova para eles! ;)

Fabio disse...

Life's Greatest Fool

EuCor Reprime Brasil disse...

sei de uma coisa viu Cris... ninguém é de ferro. e os ferros se abalam, tintilam, sombreiam. assim como é bela a árvore e suas folhas, também é belo o aço polido. a matéria realmente tem que ocupar mais que espaço, nascença, respeito.
da hora o texto.