...vou colocar meu casaco, me vestir de triste
Sair à francesa, sair da sua frente
Eu que sempre fui a partida
Eu que nunca cheguei à ninguém.
Quadro: Hotel Room, Edward Hopper
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
La Valse
Eu vou guardar você como um segredo
Dentro de uma caixinha de música
Que joga notas ao vento
Sem pretensão de receber nada em troca
Eu vou ter você mesmo não tendo
Como tenho o sol ou o dó que flutuam
Vêm e vão pelo ar, em contratempo
Sempre voltam no momento oportuno
E a bailarina a rodopiar solitária
Será a única a saber dos meus planos
E aguardará para dançar no teu ritmo insano
E se um dia a música voltar a tocar
A melodia não virá por mero acaso
Mas sim para acompanhar o andar do teu compasso
(p.s- isso vai virar música, quem viver verá!)
Dentro de uma caixinha de música
Que joga notas ao vento
Sem pretensão de receber nada em troca
Eu vou ter você mesmo não tendo
Como tenho o sol ou o dó que flutuam
Vêm e vão pelo ar, em contratempo
Sempre voltam no momento oportuno
E a bailarina a rodopiar solitária
Será a única a saber dos meus planos
E aguardará para dançar no teu ritmo insano
E se um dia a música voltar a tocar
A melodia não virá por mero acaso
Mas sim para acompanhar o andar do teu compasso
(p.s- isso vai virar música, quem viver verá!)
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
À mercê
A cada silêncio uma facada
Espero calmamente a hemorragia
Até não haver mais o que se fazer
A não ser morrer mais uma vez
Fiquemos agora cada qual no seu canto
Em cada esquina com o próprio desengano
Com a garrafa que pudermos sorver
Com a esperança fugaz de um dia ter
E se doer, deixemos que doa
Os sentidos se perdem tão a toa
Quando a imaginação é impiedosa
E jaz numa incerteza dolorosa
Nem um lúgubre abrigo nos é deixado
Assim, à mercê dos céus, ficam os fracos
Quando Vênus já lhes deu as costas
E canta alegremente suas derrotas
Espero calmamente a hemorragia
Até não haver mais o que se fazer
A não ser morrer mais uma vez
Fiquemos agora cada qual no seu canto
Em cada esquina com o próprio desengano
Com a garrafa que pudermos sorver
Com a esperança fugaz de um dia ter
E se doer, deixemos que doa
Os sentidos se perdem tão a toa
Quando a imaginação é impiedosa
E jaz numa incerteza dolorosa
Nem um lúgubre abrigo nos é deixado
Assim, à mercê dos céus, ficam os fracos
Quando Vênus já lhes deu as costas
E canta alegremente suas derrotas
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