"Não quero emergir e viver à luz deste enorme relógio amarelo que não pára de fazer tiquetaque-tiquetaque".
"Quando estou só, é com frequência que me deixo cair no vazio. Tenho que ter cuidado e ver onde ponho os pés para não tropeçar na orla do mundo e cair no vazio. Tenho que bater a cabeça nas paredes para poder voltar ao meu próprio corpo."
"Agora, a maré acaba por baixar. As árvores aproximam-se da terra; as ondas bravas que fustigam as minhas veias começam a agitar-se mais devagar, e o meu coração prepara-se para ancorar, como um veleiro, cujas velas se recolhem e caem sobre um convés imaculado. O jogo terminou."
-trechos do livro As Ondas, de Virginia Woolf